terça-feira, 15 de dezembro de 2009

NEW RETRÔ


Será que essa onda oitentista que explodiu no começo dos anos 2000 com o electroclash ainda tem fôlego pra completar dez anos? Fato é que as bandas que bebem nessa fonte aparentemente inesgotável ainda pipocam aos montes mundo afora. Nada de novo aparece há tempos e, verdade seja dita, as pessoas tendem a gostar mais de música que tenham letras. Cantar junto é sempre mais divertido. Um dos nomes mais recentes a aparecer nessa praia é o Tesla Boys – nome explicitamente tirado da música “Tesla Girls”, da banda de technopop OMD – que abusa não só da sonoridade daquela década, como no visual também. A música é um eletrinho cheio de teclados e vozes distorcidas. Não é exatamente ruim, mas confesso que preferia escutar algo mais fresco e inédito. O álbum eles vão lançar em 2010, talvez no fim da era 80’s. Se vai ter sucesso ou não, o tempo vai dizer. Naturalmente, os ventos sopram agora pros anos 90.

* Será que teremos que aguentar trance até 2020??

TOY ART


A banda francesa Toy Fight começou como um trio em 2007. Depois de alguns EPs e não alcançarem o sucesso desejado, eles quase desistiram de fazer música. Até que o selo City Slung propôs lançar um álbum. Então juntaram mais três músicos e em julho deste ano soltaram “Peplum”, um ótimo álbum de indie/folk com muita percussão, banjo, piano e músicas inspiradas na linha de Arcade Fire e Magic Numbers, duas das bandas mais conhecidas nesse estilo. “Nós vimos que ainda gostávamos das músicas que tínhamos feito antes”, diz Sebastien, vocalista, “e seria frustrante deixar pra trás. Isso nos fez querer gravar um álbum em que estivéssemos 100% satisfeitos. Claro que seria impossível, mas esse é outro problema”, completa. Eles continuam independentes e fora do mainstream, o que é ótimo pra criatividade, sem a pressão do sucesso e das grandes gravadoras.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

TOP 5

Chegou o fim do ano. Com ele, as famosas listas dos melhores em várias categorias começam a pipocar. Claro que não poderíamos deixar de fazer a nossa, aqui no blog Shhhhh! Para isso, convidei pessoas que entendem do assunto para elegerem os melhores álbuns de 2009. A lista é eclética, e uma ótima oportunidade para você correr atrás do prejuízo e baixar (ou comprar) o que ainda não tem ou conhece. Uma coisa é certa: confie nas dicas, pois esse povo entende do que fala. A maioria preferiu não colocar em ordem de preferência, pois só cinco entre tantos lançamentos seria difícil. Então aí vai. Ah, entre também na brincadeira e deixe o seu Top 5 de 2009 nos comentários!


* Começamos com Bruno Basso, estilista da marca Basso & Brooke, que em 2009 preferiu as coletâneas.

1. Wild Beasts – Two Dancers
2. Horse Meat Disco – Coletânea
3. The XX – XX
4. Dark Was The Night – Red Hot Compilation
5. Kitsuné Maison Compilation 7



* Já o DJ Gil Barbara teve que fazer uma força para eleger somente cinco álbuns.

1. Animal Collective – Merriweather Post Pavillon
2. Grizzly Bear – Veckatimest
3. WhoMadeWho – The Plot
4. The XX - XX
5. Tigercity – Ancient Lover



* Zegon, a metade brasileira do projeto N.A.S.A, diz que não tem o costume de ouvir os álbuns inteiros, principalmente se são novidades.

1. Kid Cudi – Man on the Moon
2. Mayer Hawthrone – A Strange Arrangement
3. Where The Wild Things Are Original Motion Picture Soundtrack:Karen O And The Kids
4. Raekwon – Only Built 4 Cuban Linx, Pt.2
5. Animal Collective – Merriweather Post Pavilion



* O jornalista Ivi Brasil também não quis colocar os seus favoritos em ordem de preferência.

1. Kikumoto Allstars – House music
2. Yacht – See Mistery lights
3. Air – Love 2
4. Tiga – Ciao!
5. Calvin Harris – Ready for the weekend



* O DJ Edu Corelli tinha certeza do que ia indicar, pois foi o mais rápido na resposta.

1. Air – Love 2
2. Sabrina Starke – Yellow brick road
3. Moby – Wait for me
4. Camera Obscura – My Maudlin Career
5. The XX – XX



* E pra fechar, a lista do blog que não poderia faltar.

1. Amanda Blank – I Love You
2. The Big Pink – A Brief History of Love
3. La Roux – La Roux
4. The Joy Formidable – A Ballon Called Moaning
5. Yeah Yeah Yeahs – It’s Blitz

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

GOT MILK?


O projeto MUNK de Mathias Modica, acaba de soltar mais um single em parceria com a atriz Asia Argento, filha do cineasta Dario Argento, mestre do terror italiano. A faixa, que faz parte do álbum "Cloudbuster" de 2008, é a segunda com participação de Asia (ela também emprestou a voz para "Live Fast Die Old" do mesmo disco). O single conta com remixes de vários produtores, entre eles Ben Mono, Muzzle Flash e Mercury, que você confere abaixo. O novo trabalho de estudio deve sair em fevereiro de 2010 pela gravadora Gomma.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

RELAXANDO NA CASA DE PRAIA


O Beach House começou descompromissadamente em Maryland, EUA em 2004. Formado por Alex Scally e Victoria Legrand-filha do compositor francês de trilhas para o cinema, Michel Legrand-eles fizeram sucesso a princípio somente no mundo digital, depois que os dois primeiros álbuns foram lançados pelo site Pitchfork e entraram para lista dos melhores do ano nas duas ocasiões. O terceiro trabalho, “Teen Dream”, chega em janeiro pela Sub Pop. Rotulados de dream pop/folk, eles seguem uma linha meio Belle & Sebastian, com musicas calmas e delicadas. Recentemente, Victoria emprestou a voz para a musica “Slow Life”, do Grizzly Bear, que faz parte da trilha sonora do filme Lua Nova. O novo vídeo você confere abaixo. Cool!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

PRENDA A RESPIRAÇÃO


A primeira vez que ouvi The Main Drag, foi no ano passado. Lembro que gostei logo de cara e comecei a baixar o que encontrava. No meio de tantos downloads, meio que esqueci deles. Ontem em casa, procurado um telefone no bloquinho de anotações, me deparei com o nome da banda da época em que os descobri. Resolvi então, ainda que tardiamente, escrever um post sobre esse grupo de Boston, Massachusetts. Originalmente formado por Adam Arrigo e Matt Levitt em 2004, eles foram se expandindo através dos anos, e hoje contam com cinco integrantes. Misturando vários elementos que vão do pop folk ao eletrônico, eles mantém a aura indie com melodias suaves e letras apaixonadas. Mês que vem eles soltam o terceiro trabalho de estudio, "You Are Underwater", que sairá a principio somente para download. A edição física do CD será lançada no começo de 2010. O primeiro video desse trabalho é "Dove Nets"(você confere baixo), que abusa das animações com um efeito incrível. Enjoy!



BOTOX DO BOM


A França sempre foi um celeiro de bons projetos eletrônicos (vide Air, Daft Punk, Phoenix, Telepopmusik, Sebastien Tellier e Laurent Garnier, entre outros), e boa música em geral. Em 2006, Benjamim Bouget a.k.a Cosmo Vitelli, também o fundador do selo “I’m a Cliché”, se juntou a Julien Briffaz e formou o Bot’Ox (o nome já é ótimo!). “Não perguntem e nem tentem categorizar o Bot’Ox. O nosso som vai além de rótulos e, com o novo single, vamos levar isso a outro nível”, fervem. Numa linha mais calma – que é bem comum entre os franceses -devem conquistar os mesmos fãs das bandas acima citadas. Recentemente assinaram com a DFA Records para distribuir o novo trabalho e o álbum que deve sair no começo de 2010.

* Mal posso esperar!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

PAREDE EM 3D

O designer Sueco Kicki Edgren Nyborg, desenvolveu uma linha de papéis de parede chamada "Wake-Up Wall". Criando um efeito 3D ele literalmente sai da parede e adquire funcionalidade, formando prateleiras ou luminárias. Na verdade as peças são feitas em ferro, pregadas na parede e forradas com o papel. Genial!!



domingo, 15 de novembro de 2009

MEU AMIGO CLAUDIA



Acontece até 22 de novembro em São Paulo, o 17° Festival Mix Brasil de Cinema da Diversidade Sexual. Serão apresentados cerca de 100 filmes nacionais e internacionais, divididos em três salas: Olido, CineSesc e Espaço Unibanco. Um dos destaques dessa edição é o documentário, “Meu Amigo Claudia”, de Dacio Pinheiro, que conta a história de Claudia Wonder, travesti ícone da cena paulistana dos anos 80. O nome do documentário vem de um texto de Caio Fernando Abreu, publicado originalmente no jornal Estado de São Paulo de 1986, em que homenageia sua grande amiga. Com bom humor e depoimentos emocionados de gente de peso como Sérgio Mamberti e Zé Celso Martinez, o filme faz um trajeto desde a infância e o descobrimento da sexualidade, até virar musa de cineastas e atuar em vários filmes e peças de teatro. Claudia era uma performer completa. Tinha a banda “Jardim das Delicias”, onde fazia às vezes de letrista e cantora, e se apresentava nos templos modernos da época como Madame Satã e Acido Plástico. De peito aberto e sempre com um sorriso no rosto, ela se expõe inteira para as lentes de Dacio e conta curiosidades, como a sua primeira relação com mulher, que resultou numa filha que ela nunca conheceu. Mostra o seu lado ativista, sempre disposta a lutar pelos direitos dos gays, e ajudar a quem precisa. Claudia também foi o primeiro travesti brasileiro a protagonizar um ensaio nu para uma publicação masculina. Tenho que dizer que fiquei surpreso e feliz em conhecer mais a fundo a vida dessa mulher, e descobrir a grande artista que é. Imperdível!!

sábado, 14 de novembro de 2009

TELEPATIA EXPERIMENTAL

Às nove horas em ponto de uma sexta-feira 13, apagam-se as luzes e sobem ao palco duas meninas com aparência quase adolescente, sérias_seria assim até o final da gig_e lindas. A choperia do SESC Pompéia tem menos da metade de sua lotação, mas elas não parecem preocupadas com isso. Pareciam mais incomodadas com o calor e a qualidade do som que não estava lá essas coisas. O show da dupla americana Telepathe começa e, logo de cara, da pra sentir qual vai ser o fio condutor da apresentação. Musicas alegres e dançantes definitivamente não fazem parte do repertório de Busy Gangnes e Melissa Livaudis. O show é baseado no primeiro álbum, Dance Mother (2009), e a impressão que tive foi de uma banda madura, apesar da aparente juventude das duas. O segredo por trás dessa maturidade é o produtor Dave Sitek, do TV on the Radio. As musicas tem o peso certo, o vocal certo e o clima perfeito. O som pesado, soturno, quase experimental, indica que as referências vão de Pink Industry a The Knife. Os menos desavisados torceram o nariz, mas quem soube apreciar a delicadeza do que estava sendo apresentado ali, vai se lembrar pro resto da vida. Apesar de soar retrô_me transportei para os porões do Madame Satã_o Telepathe é moderno na alma. É uma pena que poucas pessoas se dão ao trabalho de arriscar e descobrir novidades. Quem viu, viu.






quinta-feira, 12 de novembro de 2009

AGORA VAI!


Depois de um certo sucesso com o primeiro álbum “Galore”(2007), o duo canadense Dragonette está de volta com um novo trabalho de estúdio, o ótimo “Fixin to Thrill”, que saiu em setembro. A faixa-título que abre o álbum vem com pegada rocker e camadas de guitarras distorcidas sobrepostas ao sintetizador. Mas, à medida que o disco evolui, a rebeldia vai ficando de lado, dando lugar a canções mais “pop” e dançantes, que fizeram a fama do grupo. A voz de Martina Sorbara em “Come on Be Good” parece a reencarnação do Missing Persons(banda ícone do electro pop dos anos 80). Depois de mudarem pra Londres e abrir shows do Basement Jaxx e Sugarbabes, o Dragonette já caminha com as próprias pernas, e a agenda dos caras está lotada até o ano que vem. É essa nova geração que queremos ver nos palcos dos festivais, e não veteranos apáticos como o Primal Scream (já foram muito bons, diga-se de passagem) no último Planeta Terra. Como diz o Zé Simão, quem fica parado é poste!

CHAMANDO HUSTON E O RESTO DO MUNDO

Essa entrevista com o Zé Gonzales, eu fiz em 07/08/09 para o site OnSpeed, pra qual escrevo sobre musica...com a mudança de provedor, tds os posts mais antigos foram perdidos, então, resolvi publicar novamente aqui no blog(q estava em stand by há 1 ano), e reativá-lo novamente. Ae vai...



Zé Gonzalez ou Zegon (como assina atualmente) tem um currículo invejável. Ex skatista profissional que, depois de uma série de fraturas causadas pelo esporte, decidiu pela música, mais precisamente o Hip Hop. Em 94 se juntou ao amigo Marcelo D2, e ficou seis anos comandando as pick ups como DJ da banda Planet Hemp, que o projetou nacionalmente. Com o final do Planet em 2001, Zé se dedicou a produzir nomes de peso do rap nacional, como Sabotage, Racionais MCs , MV Bill entre outros, inclusive produzindo faixas para o Sepultura . Buscando novos desafios, e se aprimorar como produtor, mudou-se em 2003 para Los Angeles e foi trabalhar com Mario Caldatto Jr., nome conhecido por produzir, entre outros, os Beasties Boys. No começo do ano, lançou o primeiro álbum do seu novo projeto, N.A.S.A (sigla para North America/South America), junto com Sam Squeak E Clean, irmão do cineasta Spike Jonze. Com uma lista inacreditável de colaborações e vários amigos importantes, o projeto decolou literalmente, sendo escalado pros principais festivais do planeta. Abaixo você confere um papo rápido e exclusivo que eu fiz com ele _via internet_direto do Japão, por onde a turnê estava passando. De quebra assiste ao video do ultimo single “Whachadoin?"


OnSpeed: Como surgiu a idéia do N.A.S.A. e quem participa do projeto??
Zegon: Eu e o Sam (Squeak e Clean) nos conhecemos quando eu fui morar em L.A. em 2002 e tinhamos alguns amigos em comum. Nos conhecemos numa festa, e no dia seguinte estavamos fazendo musica sem compromisso. Dois perfecionistas teimosos , sem pretenção. Mudei para L.A. quando o Planet Hemp acabou e queria me aprimorar como produtor. Foi quando o Mario Caldatto (que produziu Beastie Boys alem de muitos outros) me convidou para passar uma temporada trabalhando no seu estudio. No meio do caminho surgiu o NASA . A lista de participações parece de mentira ,com George Clinton, Ol'Dirty Bastard, Karen O, Tom Waits , David Byrne, Jonh Frusciante, Krs-One, Fat Lip , Sizzla , Method Man, RZA, Chuck D, Ninna Person (Cardigans), Santigold, Spankrock. No total foram mais de 40 convidados.

OS: Você ja conhecia toda essa galera que colaborou nas musicas, ou fez o convite na sorte?
Z: Tinha uma galera que a gente já conhecia, como o Fat Lip, Karen o, Santigold, MIA, mas para chegar em todos os convidados foi uma longa jornada de quase 6 anos. Algumas faixas surgiram como um quebra cabeças ,aos poucos gravando um convidado aqui ,outro ali. Por exemplo, "Gifted" gravamos com o Kanye West no Havai . Com a Lykke Li foi em Estocolmo, e na volta iriamos gravar a MIA na Philadelfia,mas ela furou uns 3 dias seguidos . Paramos em NY e a Santigold nos salvou gravando (digo salvou pois foi a ultima faixa do disco) ,pois estavamos com o prazo esgotado. Na real foram muitos nãos para chegar aonde chegamos. Tentamos todo mundo que voce possa imaginar ,como James Brown,David Bowie, até Lou Reed.

OS: Como foi o processo de colaboração de gente do calibre de Kanye West e David Byrne?
Z: Por acaso esses exemplos foram de pessoas que, se já não eram próximas, acabaram ficando. Estávamos atrás do David Byrne por quase 2 anos quando o Sam acabou descobrindo que uma conhecida sua, era sobrinha dele. Ela fez o primeiro contato e ele apareceu no mesmo dia ,super cabeça aberta ,e profissionalíssimo. O Kanye West é um dos caras mais profissionais que eu já vi. O cara sabe muito do que está fazendo. Na maioria das faixas nós faziamos a base e depois começavamos a imaginar quem poderia participar. De preferência combinações inusitadas. Mandavamos umas duas opções de base para o artista, e depois íamos ao seu encontro, ou agendávamos quando eles estivessem em L.A. A melhor experiência foi ver lendas como o George Clinton, super dispostos a ouvir nossa opinião e prontos para fazer praticamente o que a gente quisesse.

OS: Os videos do N.A.S.A são em sua maioria animações. Você é fan do formato? Os videos são feitos sempre pelas mesmas pessoas?
Z: Os videos de animação foram todos dirigidos pelo Syd Garon, que produziu o filme "Wave Twisters", do DJ Q-Bert. Assistimos e ficamos fans. Fomos atrás e ele abraçou nosso projeto de coração. Atualmente estamos com quase 10 videos prontos, e a caminho de finalizar o álbum todo. Acho as animações dão vida á musica de uma maneira diferente, e também acredito que pelo fato do NASA não ser uma banda , não tem porque aparecermos nos videos. É muito mais interessante dar vida aos personagens nunca animados antes do Sheppard Farrey ,Barry McGee,Mark Gonzales ,Sage e muitos outros. Os videos acabaram virando um projeto a parte, juntamente com o álbum de remixes, que deve sair até o final do ano.

OS: Como esta a turnê? Por onde passaram e ainda vão?
Z: A Tour está a todo vapor. Lançamos o álbum em fevereiro e, desde então, não paramos mais. Fzemos mais de 100 shows em mais de 25 países. E stamos agora na nossa terceira tour pela Asia, e já temos uma quarta marcada para o final de setembro. O disco esta a milhão, principalmente por aqui, e esta indo super bem nos EUA e Canada também.

OS: Chances de shows no Brasil em breve?
Z: Estamos planejando uma tour na América do Sul, e fizemos uma prévia no ano passado no Nokia Trends. Com certeza vai rolar, mais sem data definida ainda. Ia ser ótimo fazer além de São Paulo ,cidades na América do Sul que eu nao toquei ainda, como Lima, Bogotá, e talvez Argentina.

WE LOVE AMANDA

A rapper americana Amanda Blank é mais conhecida por suas colaborações com o Spank Rock, Yuksek e até com o (metade) brasileiro N.A.S.A. . Depois de lançar o EP “Blow” em 2006, ela achou que era hora de fazer um álbum, e há pouco soltou “I Love You”, disco produzido por Diplo e XXXChanger. “I Love You” mistura rap com bases eletrônicas, num linha muito parecida com a da cantora inglesa Lady Sovereign. Nem por isso é ruim. Pelo ao contrário, as musicas são boas de ouvir e dançar. “Might Like You Better”, que você confere abaixo, tem uma levada electro. Já “A Love Song” é uma balada deliciosa, com o refrão “I’m a ladyyyy...” na voz de Santigold, que poderia muito bem ter feito parte de um disco do Deee Lite. O Álbum fecha com “Leaving You Behind”, que conta com a participação da sueca Lykke Li. Se você esta cansado da mesmice, arrisque-se com Amanda Blank, é diversão garantida.



Amanda Blank - Might Like You Better

Amanda Blank | MySpace Video