quarta-feira, 12 de maio de 2010

MOZART CONTEMPORÂNEO?



Pela história de Max McElligott, parecia óbvio que escolheria o nome Wolf Gang para sua carreira artística (na verdade foi sugerido por sua irmã estilista, Sophie McElligott). O pai, um professor irlandês especializado no Terceiro Reich, acabou conhecendo sua futura esposa quando pesquisava segredos nazistas nos arquivos de Berlin e Hamburgo. A mãe, uma violinista alemã, introduziu a musica clássica na vida dele desde muito cedo. “Eu cresci indo a concertos e respeitando muito a musica clássica”, conta Max, que aprendeu trompete quando criança, mas toca piano por instinto. Mesmo com esse background, ele foi pra Londres para estudar economia. Como todo jovem que cai na capital inglesa, ficou mais conhecido pelas festas que dava, do que por suas notas na faculdade. Mas as coisas começaram a mudar quando ele colocou alguns vídeos no youtube em que cantava e fazia piadas. Foi o “start” para que os amigos o incentivasse a levar a carreira musical a sério. “De repente fiquei obcecado, a musica me pegou de jeito e pensei: é isso que quero fazer pro resto da vida”, diz entusiasmado. Ele acaba de assinar com a Atlantic Records e o primeiro álbum, “Nightflying”, conta com a produção de Blue May, um jovem produtor de 23 anos que já tem no currículo nomes como Claire Maguire e Lykke Li. Entre suas referências estão Supertramp, Talking Heads, Bowie e Roxy Music, e o estilo que escolheu, o coloca no mesmo segmento de bandas como MGMT e Empire of The Sun. O single “Back To Back” saiu em março e já tem conquistado ótimas críticas. Com uma linha de baixo e bateria bem marcados, tem momentos épicos quando Max canta em falsete. Revistas e sites especializados já o apontam como uma grande aposta para 2010. Resta saber se nós teremos fôlego e paciência pra mais do mesmo.



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